A sexta-feira 13 está no finalzinho (na verdade já escrevo nos albores do sábado), acabei esquecendo de compartilhar memes da data nas redes sociais. Mas para quê, se a vida já dá sustos suficientemente bem? Mundo chega a 11 mil mortes diárias pela primeira vez desde o início da pandemia, lemos aqui. Pois é. Apesar disso o bolsonarismo segue sua cantilena negacionista, imitando o trumpismo, este felizmente defenestrado na eleição estadunidense.
Sou fã do poeta soviético Maiakóvski. Gosto, em especial, da homenagem que fez a Iessiênin — assim como ele, poeta e suicida — , quando diz que é preciso extrair alegria do futuro. Esse otimismo me encanta. Às vezes é o que resta, não é mesmo? A perspectiva de que as coisas melhorarão ajuda a sair da cama todo santo dia. Tá, é irônico que poetas suicidas sejam inspiração para reflexões otimistas, mas a vida é mesmo repleta dessas contradições.
Pois então, a maré está virando — para melhor. Trump cairá fora, com toda sua prepotência, truculência e base de apoio racista e xenófoba. Os candidatos do bolsonarismo devem levar a pior nos principais colégios eleitorais no pleito municipal de domingo também. O estranho 2020 está nos estertores e a vacina está logo ali, no horizonte. Ainda que eu ache que a normalidade não voltará tão cedo, se é que volte, daí falar-se em "novo normal", será melhor do que tem sido.
Razões para otimismo? Bem, o Fluminense na 5ª posição e com tudo para seguir subindo, tá bom ou quer mais?
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