Ainda sobre livros. O juiz Eliézer Rosa, em seu clássico livrinho "A voz da toga", diz: "Não tenha grande biblioteca. É um erro e é vaidade cara. Tenha apenas o necessário". E em outra passagem: "Poucos livros, porém bons livros". Eu, data venia, discordo.
Em minha opinião o jurista deve ser uma máquina de leitura. Ter mais ou menos livros dependerá de circunstâncias objetivas — espaço físico inclusive — mas quanto mais, melhor, e sem deixar de lado a advertência do próprio Eliézer: "Ler só não basta. O que importa e muito é o estudo. É a meditação que fecunda e gera os sabedores".