"O direito é criado pelo homem, é um produto tipicamente humano, um artifício sem entidade corporal, mas nem por isso menos real que as máquinas e os edifícios." - Gregorio Robles

6.8.24

Do ritmo vertiginoso da contemporaneidade

john rawls justiça teoria sociedade democracia

Vejo no excelente site filosófico de Desidério Murcho este texto sobre John Rawls. Ainda não li o texto mas desde já o deixo linkado aqui. O tema — a teoria da justiça  — é um clássico na filosofia política e, penso eu, obrigatório para juristas.

O "Uma teoria da justiça" foi uma das obras mais maçantes que já li. Falei disso no post Para entender John Rawls, aqui no blog, em julho de 2014. Mais de uma década atrás. É possível, ou mesmo provável, que reler a obra hoje cause impressões diferentes, sobretudo porque o tempo nos amadurece e nos dota com melhores habilidades interpretativas.

Ficará na fila por enquanto, em todo caso. A lista é grande e tenho dado prioridade a textos ainda não lidos. Além das grandes obras, em formato impresso e digital, também links diversos. Haja disponibilidade e tempo. É uma das características da pós-modernidade: o excesso de informação combinado com a escassez de tempo para dar conta dela. É o ars longa vita brevis de Hipócrates, pouco tempo diante da complexidade do ofício. 

Isso tem implicação em nosso estado de espírito. A ansiedade é outro traço de nossos tempos. Creio que qualquer especialista em saúde mental concordaria que o vertiginoso ritmo contemporâneo tem consequências negativas em nosso bem estar. O problema é que desacelerar nem sempre é possível, ainda mais na "selva de pedra" do nosso cotidiano urbano.

Nenhum comentário:

Postar um comentário