Entrevista com Mia Couto, escritor moçambicano — o título é um primor, "o árduo refazer do Brasil e do mundo". Clique neste link para ler.
A comunidade lusófona ao redor do planeta não costuma navegar em águas calmas. A pobreza material grassa; temos um histórico de ditaduras e guerras civis. A maior economia somos nós, o Brasil. Nossa velha metrópole, Portugal, é dos mais fracos da União Europeia. Creio que muito já se escreveu sobre isso, sobre o formato de nossa colonização e as consequências desde então. Mas o processo de realizar o inventário do que somos (Gramsci) segue candente e em aberto.
"Desencadeiam-se então as forças renovadoras latentes que daí por diante se afirmarão cada vez mais no sentido de transformarem a antiga colônia numa comunidade nacional e autônoma. Será um processo demorado — em nossos dias ainda não se completou —, evoluindo com intermitências e através de uma sucessão de arrancos bruscos, paradas e mesmo recuos".(Caio Prado Júnior, "História econômica do Brasil", 1945)
Mia Couto traz contributos nesse sentido. Recomendo fortemente a leitura da entrevista linkada acima.
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